IGAE reforça meios operacionais para assegurar a boa governação
O inspector-geral da Administração do Estado afirmou, em Luanda, que a IGAE registou, nos últimos cinco anos, transformações no processo de organização que a tornam mais bem preparada para os desafios de promoção da boa governação, gestão dos recursos humanos, financeiros, patrimoniais e eficiência da actividade administrativa do Estado.
Sebastião Gunza, que falava, recentemente, ainda nas acções inseridas nas celebrações dos 31 anos da IGAE, assinalados a 12 deste mês, fez questão de sublinhar que as mudanças operadas no decurso da última legislatura promoveram vários ganhos à instituição.
Destacou, a título de exemplo, o aumento exponencial dos recursos humanos, derivado do processo de transição dos funcionários provenientes dos extintos gabinetes de inspecções sectoriais e locais do Estado e o aumento considerável dos meios materiais e operacionais, embora tivesse considerado, ainda, insuficientes “para suprir a demanda”.
A criação e a instalação de 18 delegações provinciais, segundo o inspector-geral, e a desconcentração orçamental a favor das delegações provinciais, acto pelo qual, esclareceu, “a IGAE desonerou-se de atribuir orçamentos às mesmas, passando a ser autónomas nessa matéria”, são provas inequívocas do crescimento da instituição.Com o aumento razoável da capacidade de meios e equipamentos de trabalho, formação e capacitação técnica contínua, disse, a IGAE logrou, durante a legislatura passada, “resultados visíveis e facilmente perceptíveis” pelos cidadãos.
Citou, por isso, o aumento de acções inspectivas ou auditorias aos órgãos públicos em todo o território nacional com o concurso das delegações provinciais.
Sublinhou, por outro lado, ter havido, igualmente, o crescimento e “averiguações e detenções em flagrante” de agentes públicos corruptos em todo o território nacional e a subida de denúncias diárias via ‘call center’, tendo manifestado satisfação com o crescente nível de consciencialização dos gestores públicos, sobre a obrigatoriedade de “declaração de rendimentos, de bens e de interesses”, a “mudança de paradigma de gestão e de governação”, bem como a “prestação de contas e de “adequação formal e procedimental das aquisições” de bens e serviços.