POLÍTICA

Partido FNLA admite pendente na entrega do relatório financeiro

O presidente da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Nimi a Nsimbi, admitiu existir algum pendente do partido em relação ao relatório financeiro das eleições gerais de 2022, entregue à Comissão Nacional Eleitoral e ao Tribunal de Contas.

O presidente da FNLA falava, recentemente, em Luanda, durante a cerimónia de cumprimentos de fim de ano, realizada na sede nacional do partido, em Luanda.

De acordo com Nimi a Nsimbi, o seu partido tem uma preocupação com a Comissão Nacional Eleitoral e com o Tribunal de Contas, sobre a questão da recepção do Relatório Financeiro da FNLA relativo às eleições gerais de 2022, que continua pendente.

O presidente realçou que da parte do partido vai-se prosseguir com as diligências que conduzam ao saneamento do referido contencioso, com vista ao “devido esclarecimento da situação”.

No que toca à situação política nacional, o líder dos “Irmãos” exortou o Executivo a prosseguir com as negociações com os movimentos sindicais e encontrar soluções viáveis e plausíveis, que satisfaçam as reivindicações dos trabalhadores angolanos.

Quanto às actividades relevantes para o ano de 2023, o destaque vai para realizações com vista a saudar o centenário do líder fundador do partido, Holden Roberto.

A formação dos militantes e a realização das assembleias municipais para a eleição dos 1º s secretários municipais e revitalização das estruturas de base do partido à escala nacional, constam da agenda para a sua implementação em 2023.

O presidente da FNLA revelou, igualmente, que este ano haverá recrutamento de novos militantes e concomitantemente a realização do congresso da juventude do partido, a JFNLA.

Uma outra preocupação avançada por Nimi a Nsimbi tem a ver com a situação do não pagamento dos delegados de lista, “os quais vandalizaram as instalações da FNLA, tendo provocado prejuízos enormes”.

De acordo com o entendimento desta personalidade, o pagamento desta dívida, contraída a 35 mil delegados de lista que trabalharam nas eleições de 2022, para o partido em todo o país, é da responsabilidade do Estado e não da FNLA.

Sem quantificar os montantes que devem ser pagos, Nimi a Nsimbi diz que a questão foi recentemente apresentada ao Presidente da República, no sentido de as autoridades assumirem a responsabilidade pelo pagamento. Segundo o também docente universitário, o Presidente da República orientou uma comissão que está a trabalhar no assunto, com os partidos políticos participantes no pleito de Agosto de 2022.

Fonte: Jornal de Angola

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