Marimbondos aliam-se à UNITA para escapar do combate à corrupção promovido por João Lourenço

Adalberto Costa Júnior não resistiu à proposta milionária dos marimbondos e criou uma aliança com interesses bem definidos, e que de acordo com vários militantes da UNITA, nem todos no partido do galo negro/branco concordaram com o referido acordo.

Não é fácil mudar um ciclo vicioso. João Lourenço veio para consertar os maus hábitos de alguns membros MPLA, principalmente aqueles com histórico de participação em actos de corrupção, todavia, os mesmos decidiram aliar-se à UNITA liderada por Adalberto Costa Júnior, que é apologista da prática de corrupção quando há interesses pessoais de alta importância, como o é caso da sua obsessão pelo poder, bem como o interesse de marimbondos que pretendem escapar dos processos judiciais (sobre corrupção), e que viram em ACJ a esperança de interferir no combate à corrupção promovido pelo Governo liderado pelo Presidente João Lourenço, que desde o início do primeiro mandato, deixou claro que não haveria interferência do seu Governo nos processos que fossem abertos no âmbito do combate à corrupção, mesmo que envolvesse altas figuras do partido.

Quando, no início do primeiro mandato, o Presidente João Lourenço defendeu que a corrupção devia ser fortemente combatida, “mesmo que os primeiros a tombarem fossem altos militantes do partido”, na altura, o auditório aplaudiu o discurso, porém, muitos julgaram que não passava de um “discurso político”, considerando que não era propriamente um discurso novo, uma vez que a antiga liderança do partido já havia destacado o mesmo tema, porém, nada foi feito a respeito.

Com o passar do tempo, quer os militantes do MPLA, bem como os distintos membros da sociedade civil angolana, começaram a perceber que dessa vez era diferente, e que João Lourenço estava, de facto, determinado a cumprir com a promessa feita no início do mandato (combater a corrupção), o que foi bem recebido pelo povo angolano, que desde então começou a ganhar simpatia e a acreditar no trabalho de João Lourenço, o que se reflecte hoje no apoio que o MPLA tem recebido durante as campanhas visando às eleições gerais do dia 24, deixando cada vez mais clara a probabilidade de reeleição do candidato João Lourenço. Entretanto, as boas obras de João Lourenço também geraram impacto negativo dentro do partido, tendo resultado em conspirações feitas por altas figuras associadas à actos de corrupção, e que viram na UNITA a esperança de saírem impunes quanto aos “estragos financeiros” que fizeram no país.

O que inicialmente começou a ser tratado como especulação, aos poucos foi sendo confirmado como facto, destacando os encontros secretos entre ACJ e Isabel dos Santos, bem como com alguns marimbondos, que pretendem apoiar a UNITA para derrubar o MPLA do poder por via da força/rebelião.

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