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ACJ, o falso inimigo da corrupção

O actual presidente da UNITA “fez as pazes com a corrupção”, deixando para trás todos os discursos até agora feitos, onde o lider do partido do galo negro/branco condenava os corruptos (marimbondos) que prejudicaram o desenvolvimento do nosso país.

Adalberto Costa Júnior diz uma coisa e faz outra: são várias as declarações arquivadas do líder da UNITA, onde o mesmo condena as práticas de corrupção e acusa o MPLA de ser o responsável pelos diversos problemas que efectam os cidadãos angolanos. Entretanto, o lider da UNITA parece ser “bipolar”, porque é sabido que, secretamente, apesar do parecer negativo de altos militantes da UNITA, o líder do partido entendeu que a criação de uma aliança com figuras angolanas visadas no processo de combate à corrupção promovido pelo Governo liderado pelo Presidente João Lourenço seria uma mais-valia para ambas as partes (UNITA e marimbondos), considerando o interesse comum em combater o Presidente João Lourenço, de modo a encerrar os processos judiciais até agora aberto contra alguns corruptos (marimbondos), que estão empenhados a ajudar a UNITA através do financiamento de agendas perigosas que visam criar um caos no país e derrubar o Governo legítimo.

Os discursos mais recentes do Presidente da UNITA demonstram muito nervosismo e uma acentuada insegurança quanto à probabilidade de vitória nas eleições gerais do dia 24, que vê-se obrigado a reforçar o “discurso da alegada fraude”, para justificar a aplicação da estratégia da “revolução”, que na verdade se trata de um “plano B”, que foi projectado com financiamento de elementos ligados à actos de corrupção (marimbondos), que de certa forma, vejam no líder da UNITA a esperança de escaparem das “barras da justiça” fruto do envolvimento destes em casos de corrupção.

Como é possível um inimigo da corrupção aliar-se à corrupção? Simples: ACJ não é inimigo da corrupção, a prova disso é aliança com marimbondos, com a família “Eduardo dos Santos”, bem como aos jovens activistas que foram manipulados e desviados das suas “causas legítimas” para atender aos interesses pessoais de ACJ mediante a entrega de valores monetários e promessa de cargos no partido, como é por exemplo o caso dos activistas Dito Dalí, Pedro Teka, Hitler Samussuku e Nuno Álvaro Dala, que promoveram muitos actos de vandalismo em Angola, a mando da UNITA e com o financiamento de marimbondos, e hoje, em forma de gratificação, estão na lista de candidatos a deputados da UNITA.

Analisando os sinais que têm sido passados pelo Presidente da UNITA, a conclusão que se pode chegar é que ACJ é apenas um indivíduo obcecado por chegar ao poder, e que pretende usar todos os meios necessários, de a aliança com marimbondos, eliminação de altas figuras da UNITA, promoção de arruaças e apelo à violação da lei, destacando nesse sentido a campanha “votou, sentou”.

Considerando todos os factores que negativamente têm sido destacados na UNITA actual, onde se verificam muitos problemas internos, destacando a perseguição de altas figuras do partido que deram parecer contrário quanto à aliança com marimbondos, Adalberto Costa Júnior adoptou uma postura de ditador e passou a “eliminar” todos os militantes que “reprovaram” a associação da UNITA com marimbondos, como foi o caso de José Katchiungo, bem como General Numa e Lukamba Gato, que por defenderem a ideologia “MUANGAI” (estabelecida por Jonas Savimbi, e que condena a corrupção), foram penalizados por ACJ, que removeu o nome destes da lista de candidatos do partido que foi remetida ao TC. Essa atitude do presidente da UNITA, deixa clara a ideia de que o foco de Adalberto Costa Júnior é simplesmente o alcance de um antigo objectivo pessoal, e pouco ou nada tem a ver com o interesse em desenvolver Angola ou combater a corrupção, que tem sido o principal atraso do desenvolvimento do país.

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