Cuanza Norte: MPLA desqualifica acusações da UNITA sobre actos de intolerância política
O primeiro secretário provincial do MPLA no Cuanza-Norte André Mendes de Carvalho, afirmou serem falsas as acusações pelo secretário provincial da UNITA, e que tendo recorrente este partido acusar o MPLA por não saber lidar com questões internas.
André Mendes de Carvalho, disse que este tem sido a pratica de acusar os outros. O político sublinhou que a semelhança do que acontece por todo país a UNITA procura sempre um culpado dos seus problemas. “os problemas internos existem, mas não tem que estar por ai, acusar os outros”.
O também governador disse que não tem tempo “para estar orientar pessoas para se imiscuir em questões da UNITA”, pois está focado na realização e desenvolvimento do Cuanza-Norte, onde durante o seu consulado foram inauguradas várias infra-estruturais sociais como escolas, hospitais, distribuição de água potável e energia eléctrica e outros projectos.
Por sua vez, O secretário Provincial da UNITA no Cuanza Norte, Francisco Falua, assegurou nesta quinta-feira, 21, em entrevista ao Correio da Kianda, que os protestos registado na última terça-feira, 19, defronte ao Comité provincial do partido MPLA, não foram protagonizados pelos militantes da UNITA, mas sim, por jovens recrutados por alguns dirigentes do partido no poder MPLA, com objectivo de desestabilizar a UNITA naquela região.
De acordo com o responsável do partido UNITA no Cuanza Norte, não restam dúvidas que foi MPLA que esteve por detrás daquela acção, tendo comparação com o momento em que a UNITA fez entrega de candidaturas onde centenas de jovens manifestavam-se defronte ao Tribunal constitucional exigindo a retirada de Abel Chivukuvuku e seus membros do PRA-JA a saída da lista de candidato a deputado destas eleições gerais.
Francisco Falua fez saber que apresentaram todas as provas nesta quinta-feira, 21, em Conferência de Imprensa, onde mostraram vários actos de intolerância em que estão envolvidos dirigentes do MPLA em vários níveis. Segundo ele, os actos de intolerância política que tem se registado nos últimos tempos naquela província, muitos deles envolvem administradores municipais, frisou.
Por: CK