APN almeja criar políticas para tornar jovens angolanos “milionários ou bilionários”
O porta-voz da Aliança Patriótica Nacional (APN), Noé Mateus, apresentou recentemente, em conferencia de imprensa, as linhas de força do programa de governação e manifesto eleitoral do seu partido, onde coloca as preocupações da juventude e a produção interna como centro do governo da APN caso vença as eleições gerais de 24 de Agosto.
O dirigente da APN disse que caso a sua formação política vença as eleições gerais, terão como prioridade atacar as reais preocupações da juventude. Noé Mateus explica que “a juventude angolana é bastante banalizada, num país onde a maioria dos cidadãos é jovem”.
Noé Mateus disse ainda que vão proporcionar aos jovens melhores oportunidades para evitar que esta camada da socidade não recorra à tendência emigratória em busca de oportunidade e emprego no exterior. “Para que estes fenômenos não ocorram durante o consulado do governo da APN, não deverão se intervier na vida da economia dos cidadãos em particular dos jovens”.
“Um país que tem uma juventude que tendem emigrar não é um país saudável”, disse acrescentando que a Aliança Patriótica Nacional pretende criar política de oportunidade e emprego para os jovens.
“Nós precisamos primeiro fortalecer a juventude angolana criando oportunidade através da economia do mercado, onde cada jovem, com a sua idéia e pensamento, tem de conseguir chegar ao topo de ser milionário e bilionário”.
O dirigente partidário lamentou que em Angola essa idéia é rejeitada. As razões, continuou, estão relacionadas com o facto de o Estado estar a impedir a realização deste sonho, por meio de “certo processo burocrático”. Por isso, “Nós vamos investir fortemente nos jovens”.
Outro sim, a APN pretende fortalecer os projectos ligados ao agronegócio, para transformar o país num potencial de África, através da exploração dos cerca de 58 milhões de hectares aráveis que não são utilizadas.
Noé Mateus prometeu inverter o quadro da produção interna em que, de acordo com os seus dados, “o que se produz no país nem atinge 1% da sua dimensão territorial”, tendo sublinhado que não é possível desenvolver o país neste ritmo, por isso, caso venham ser governo, a saída das eleições gerais de 24 de Agosto, poderão mudar o quadro e evitar o excesso de exportação e produzirmos mais.
“Não é possível termos um país economicamente forte se não produzirmos praticamente nada”, frisou.
Por: CK