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UNITA suspende dirigente da JURA por defender activista Luther King

O secretário Nacional da JURA para os Assuntos Eleitorais e Poder locais, Roberto Gamba Figueira, foi suspenso nesta quarta-feira, 20, por ter feito uma publicação nas redes sociais, onde questiona o silêncio da JURA e demais organizações juvenis, sobre a prisão do activista e militante assumido da UNITA, Luther Campos King.

A direção do braço juvenil do partido UNITA, convocou uma reunião de emergência nesta quarta-feira, onde foi decidida a suspensão por 30 dias. Em função da restrição imposta, o dirigente da agremiação juvenil da UNITA, foi lhe coagido para não divulgação e nem prestar qualquer esclarecimento sobre o sucedido.
Na publicação, Roberto Gamba, diz estar totalmente desgastado e aborrecido com actuação do líder juvenil da JURA, aquém apoiou incondicionalmente na sua eleição em 2018.

O Secretário Nacional da JURA para os Assuntos Eleitorais e Poder Locais suspenso sublinha que na condição do secretário geral Agostinho Kamuango Lopes, estaria a partilhar a mesma cela com o seu liderado no caso Luther King.
O jovem político descreveu a actual condição dos activistas detidos como repugnante e revoltoso. “pessoal aquela gaiola que muitos chamam de celas, são verdadeiros atentados a saúde humana e, é exatamente lá, onde o Luther King e demais jovens encontram-se detidos, com realce ao Tanaice Neutro.
Contactado pelo Correio da Kianda, o líder juvenil da JURA Agostinho Kamuango, confirmou a suspensão do dirigente partidário. Já em nota tornada publicamente a JURA, evoca o facto do acusado, ao abordar de forma reiterada assuntos internos da vida da organização fora dos órgãos, tornando-os do domínio público.
Segundo nossa fonte, a suspensão teve à mando do Secretário geral da JURA, Agostinho Kamuango, por entender que o assunto não devia ser discutido nas redes sociais, mas que devia ser matéria de discussão interna. Por outro lado, a nossa fonte revelou que a suspensão do secretário Nacional da JURA para os Assuntos Eleitorais e Poder Locais é um processo político interno, pelo facto de não ter nenhum respaldo legal nos estatutos e regulamentos da JURA.
“os estatutos ou regulamentos internos da JURA não prevê sanções nem suspensões em matérias ligadas com atitudes cibernéticas”, disse nossa fonte.
O secretário geral da JURA também está ser acusado, de ter transformado a JURA numa organização infantil, exonerando membros que pensam diferentes e nomeando crianças que segundo eles, não conhecem a organização e nem experiência têm para ocuparem cargos de relevância.
Na nota de suspensão da JURA esclarece que foi aplicada a sanção disciplinar em obediência ao disposto do artigo 16 nº 2 da alínea a) e c)e outros dos estatutos da JURA, lê-se no comunicado.

Por: CK

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