Desmantelada actuação da UNITA nas Redes Sociais
UNITA (de ACJ) criou uma estratégia que visa a disseminação de fake news contra o Presidente da República de Angola, João Lourenço, e por outro lado, promover a imagem de ACJ como a escolha certa para Angola. Para o efeito, também foram agregados “activistas” do autodenominado “MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO”.
O Departamento de Comunicação e Marketing da UNITA em estrita colaboração com o Gabinete de ACJ, criou, há algum tempo, uma nova estratégia de actuação para as redes sociais. Segundo apurado, este departamento teria orientando em reunião de concertação que decorreu à 08 de Abril do corrente ano em Luanda, numa das unidades hoteleiras, onde, além do denunciante, estiveram presentes o Secretário-geral da UNITA Álvaro Chikwamanga, a secretária para mobilização, Anabela Judith Sapalalo, o chefe de gabinete de Comunicação, Idebrando Solunga, o secretário Adjunto para a Comunicação e Marketing, Emanuel Kapanga Biango, secretário adjunto para propaganda, Adelino José Ricardo, o secretário-geral da JURA, Agostinho Kamuango e Manuel Armando da Costa Ekuikui, então secretário provincial da Unita em Luanda, e outros. Conforme uma denuncia chegada ao Luanda Post, deste encontro foram baixadas orientações para a militância da JURA destacada no mundo virtual, para que, da data, se imprima uma nova dinâmica no sentido de não se permitir que as redes sociais fiquem dias e até semanas sem conteúdos que deteriorem a imagem do Presidente e do Governo de Angola. Dentre os vários pontos tratados ficou a orientação para que a JURA destacada na Internet passasse a fazer criações diária de conteúdos falsos culpabilizando João Lourenço e seu governo de práticas menos boas no âmbito da sua governação. Dentre os temas a serem levantados figuram: acusar o Governo e o seu Líder de desvios de fundos públicos; lavagens de dinheiro; participações em negociatas no âmbito das empreitadas de contratação de infra-estruturas públicas; favorecimento de familiares; posse de avultadas somas de dinheiro escondidos em fazendas; bem como, acumulação de riquezas e compra de património imobiliários no exterior do País.
Os conteúdos passarão a ser sustentados por via de vídeos e fotos que estão sendo igualmente trabalhadas a partir do Brasil, onde se encontra uma equipa avançada do partido a trabalhar, e que, a breve trecho os conteúdos passarão a ser disponibilizados em sites, páginas de facebook, instagram, twitter e contas de Youtube, onde, os perfis falsos geridos pelos militantes e membros da JURA destacados nas redes sociais, passarão a tirar o conteúdo devidamente manipulado e partilhar em massa nas redes sociais, com maior incidência para o facebook e grupos de WhatsApp.
Foram criadas páginas gerida alegadamente por um militante da JURA que se apresenta publicamente com a alcunha ” ACTIVISTA ÁGUIA REAL” e a plataforma de Comunicação CAMUNDA NEWS, bem como, a página ANGOLA ACORDA, JANETH SOUSA, que, assim como a Camunda, também dá voz e massifica conteúdos de todos os cidadãos angolanos dentro e fora do país que se mostrem avessos à governação de João Lourenço.
O denunciante confirma que como nunca, estas páginas passaram a dar vigorosamente espaços a todos àqueles que envenenem os angolanos com a ideia de que o Governo do Presidente João Lourenço não está a fazer um bom trabalho, e que tem estado a perseguir corruptos de forma selectiva.
A página ANGOLA ACORDA, terá sido criada pelo activista e militante da UNITA (Gangsta, publicamente assumido) mas que hoje, é gerida por Moisés Da Cruz (Engenheiro Agrónomo) e que foi anteriormente gerida por Wilson Papo Recto e Mutu Muxima. Importa realçar que esta página, segundo denúncias, beneficiava igualmente do apoio financeiro de ISABEL DOS SANTOS, que actualmente “congelou” o seu apoio financeiro à UNITA devido a DESORGANIZAÇÃO que se verifica no partido.
Com base nesta denúncia, foi possível constatar que “Águia Real”, militante da UNITA, terá publicado no dia 29/04/2021, na sua conta de Youtube e facebook (assistir aqui: https://www.youtube.com/watch?v=pfQKjUx8Dyl) uma suposta denuncia sobre a descoberta de uma casa em Portugal cuja propriedade é atribuída ao Presidente João Lourenço, alegando ser uma oferta do então vice-presidente da República de Angola, Manuel Vicente.
Segundo a denúncia feita pela UNITA, a casa em questão terá custado a MV perto de 30 milhões de euros provenientes de esquemas ilícitos e que, a mesma encontra-se abandonada em Portugal. A casa que a UNITA imputa a João Lourenço é na verdade uma residência que se encontra em vários sites internacionais de venda de residências luxuosas e situa-se no México.
Importa realçar que, desde que ACJ assumiu a UNITA, o partido passou a contar igualmente com os préstimos dos “activistas” do autodenominado “MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO”, vulgo “REVUS”, nomeadamente DITO DALÍ e HITLER SAMUSSUKU, que foram contratados por NELITO EKUIKUI para trabalharem em prol da PROMOÇÃO DA IMAGEM DE ACJ e para dedicarem o tempo nas redes sociais a publicar matérias que visam MANCHAR A GOVERNAÇÃO DE JOÃO LOURENÇO. Para o efeito, os dois “activistas” tiveram a tarefa de pesquisar por cursos de propaganda política no exterior do país, sendo que estes, com o patrocínio da UNITA, deslocaram-se mais tarde ao BRASIL e ÁFRICA DO SUL para formações em MARKETING POLÍTICO E PROPAGANDA ELEITORAL. Hoje, como podemos verificar se visitarmos os perfis dos dois “activistas”, bem o como pela participação destes em fóruns públicos e privados (grupos do facebook e whatsapp), podemos determinar que têm usado essas plataformas simplesmente para ATACAR O GOVERNO DE JOÃO LOURENÇO através da publicação de FAKE NEWS, e por outro lado, PROMOVENDO INCANSAVELMENTE A IMAGEM DE ACJ, fazendo valer o investimento feito pela UNITA e pondo em prática o que foi ensinado nas formações. A agregação desses activistas à UNITA já levantou várias questões no seio do “MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO” onde parte do grupo reclama pela VIOLAÇÃO DO APARTIDARISMO e igualmente pelo facto desses “activistas” receberem um salário mensal no valor 700.000.00 AKZ, que de igual modo, também já provocou azia no seio de MILITANTES DA UNITA que reclamaram baixas remunerações comparadas a dos “activistas”. Lembrando que os “activistas” estão privados dos seus salários desde que SAMAKUVA assumiu a UNITA, todavia, acredita-se que ACJ e NELITO EKUIKUI têm dado um jeito extra-oficial para garantir o pagamento destes, uma vez que por não concordar com essa prática (compra de activistas) SAMAKUVA bloqueou a saída dos respectivos valores.
Fonte: https://luandapost.com/desmantelada-actuacao-da-unita-nas-redes-sociais/