POLÍTICA

Tomada de posso dos novos comandantes da casa militar do “PR”

Os novos comandantes, que tomaram posse na segunda-feira, 30 de Janeiro, foram exortados a assumirem uma posição firme e entrega abnegada na defesa da integridade física do Presidente da República, João Lourenço.

A exortação foi feita pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, ao conferir posse aos novos comandantes da Unidade de Segurança Presidencial (USP) e da Unidade de Defesa Presidencial (UDP), respectivamente Yava Zeca Pedro Félix e Mário Jorge da Silva Neto.

“Esperamos de vós uma posição firme, entrega abnegada em defesa da integridade física de Sua Excelência o Presidente da República e Comandante-Em-Chefe das FAA, conforme rege a Constituição da República de Angola”, afirmou Francisco Furtado, que também empossou outros oficiais generais, afectos à Casa Militar, nomeados recentemente pelo Chefe de Estado.

Francisco Furtado referiu que a escolha dos novos comandantes, que são jovens, assentou numa avaliação profunda, onde foram considerados todos os factores, desde o comportamental ao dever da missão, adiantando que a realização das ligeiras alterações visam o rejuvenescimento paulatino, baseado nas valências e competências de jovens emergentes, para iniciar-se o novo ciclo da transição geracional.

“Não é uma missão fácil, nem tão pouco impossível, mas cheia de grande responsabilidade, pois a segurança do Presidente da República, depende

a segurança de toda a Nação angolana, e vós sois os principais garantes desta segurança”, sublinhou.

Na ocasião, agradeceu aos anteriores comandantes, fundamentalmente da USP e UDP, agora consultores do ministro de Estado e Chefe da Casa Militar a apoiarem ininterruptamente, com conselhos, os recém-empossados.

Aos secretários, consultores e directores, Francisco Furtado disse depositar, mais uma vez, confiança nos mesmos, esperando que redobrem o trabalho para que possam dizer que “valeu apenas a aposta”, alertando que não serão implacáveis, nem complacentes com os que se julgam ter vencidos e ficam sentados a sobra da bananeira, preenchendo apenas o quadro de pessoal.

“(…)A estes aconselhamos a tomar outro rumo, pois o momento actual é de muito trabalho”, advertiu.

Aos oficiais generais lembrou que acabam de ingressar numa classe de muita responsabilidade, que exige maior fineza, cultura e que não se compadece com actos menos dignos, cuja repercussão impacta não só a classe, mas a sociedade em si.

“Um oficial General tem de saber estar, ter um comportamento padrão, trilhado na ética, decoro e cordialidade. A promoção à classe de General representa a mais alta manifestação de confiança e confere ao militar a autoridade para o exercício de funções complexas”, acrescentou o ministro de Estado.

Francisco Furtado referiu-se ao compromisso da reorganização da Casa Militar e apelou aos empossados a estarem vigilantes e a trabalhar permanentemente em estreita coordenação, para evitar que sejam reactivos ao invés de proactivos nas análises e avaliações de cada situação, conjuntura interna ou externa, por forma a potenciar antecipadamente os órgãos de investigação e de segurança pública, para que possam actuar com inteligência e prontidão, antes que os males contra a ordem e a soberania nacional aconteçam.

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