Especialista em desestabilizar Governos em ano de eleições chega em Luanda a convite da UNITA
Andrés Pastrana Arango, que foi Presidente da Colômbia, de 1998 à 2002, especializou-se em “gestão de crises em anos de eleições”, lidera uma equipa especializada em promover eventos de contestação de resultados eleitorais que tem actuado em vários países, principalmente latino-americanos e africanos. Chegou recentemente em Luanda a convite de ACJ, para formar militantes da UNITA e activistas que trabalham para o partido do galo negro/branco, para que estejam preparados para reagir ao anúncio dos resultados eleitorais em Agosto, que segundo a liderança da UNITA, será fraudulento e culminará com a vitória do MPLA.
A estratégia adoptada pela UNITA compreende o agendamento de uma suposta “cimeira” da IDC/CDI em Luanda, para que não sejam levantadas suspeitas quanto a presença de figuras estrangeiras conhecidas como especialistas em organizar rebelião após a realização de pleitos eleitorais em determinados países.
Segundo a nossa fonte na UNITA, o acto de massas do partido agendado para este sábado, 09 de Julho de 2022, é um “exercício” proposto por André Prastana Arango, para “medir a pulsação das forças de defesa e segurança destacadas para o asseguramento de actos políticos de massas”, e desse modo, entender a melhor estratégia de actuação, considerando as hipóteses estudadas desde a chegada de sua equipa em Luanda, uma vez que estão previstas acções de subversão para manchar a actividade do MPLA, e o mesmo (Andrés) entendeu que era recomendável a UNITA “estar ocupada com uma actividade relevante” para que não fosse associada aos actos de boicote previstos para manchar a actividade do MPLA.
Quanto ao objectivo principal da chegada da equipa liderada por Andrés Pastrana Arango a Luanda, a fonte revelou que “trata-se de um grupo muito experiente, que apresentou programas promissores, que mudariam o ambiente político em Angola, caso o MPLA vença as eleições”. Foi igualmente realçado que a “máquina de propaganda, a capacidade de mobilização e o uso de ferramentas específicas para a realização de protestos sobre resultados eleitorais, com tendências extremas, e com probabilidades de parar o país, são matérias sobre as quais o grupo da IDC/CDI demonstrou domínio e pretendem executar em Angola”, o que causaria um “caos” no país ao ponto de interferir no funcionamento das instituições prestadoras de serviços essenciais.
A confirmar-se o desenrolar dessa agenda da UNITA, estaríamos perante uma situação indesejada, uma vez que os angolanos caminham na direcção da paz e reconciliação visando a unificação de forças para o desenvolvimento do país.