ECONOMIA

Seis toneladas de carne imprópria foram retiradas do mercado

A Autoridade Nacional de Inspecção e Segurança Alimentar (ANIESA) inutilizou no mercado nacional, durante o mês de Dezembro, seis (6) toneladas de carne imprópria para o consumo, avaliada em 28 milhões de kwanzas.

Segundo a ANIESA, além da inutilização da carne, que se encontrava armazenada no Entreposto Aduaneiro de Angola, foram inspeccionados 19 estabelecimentos do sector da Agricultura, 15 matadouros e quatro aviários, localizados nos municípios de Cacuaco, Viana e Luanda.

Nestes locais, registaram-se 52 infracções diversas. A ausência de técnicos de veterinária e devida higienização do local de trabalho, falta de alvará comercial, de certificado de habitabilidade, falta de formação adequada do pessoal, e inexistência de plano de desinfestação constam das principais infracções nos matadouros e aviários, de acordo com a nota de balanço enviada ao Jornal de Angola.

As estatísticas revelam que, ao nível nacional, foram visitados 77 estabelecimentos comerciais que resultaram em 239 infracções e 16 apreensões, sendo a província da Huíla com os números mais expressivos, ou seja, 44 estabelecimentos visitados, 164 infracções e 14 apreensões.

Na província do Cuanza- Norte foram visitados 19 estabelecimentos, nos quais foram verificadas 19 infracções e levadas a cabo duas apreensões, ao passo que dos 14 estabelecimentos visitados em Benguela não resultou em qualquer apreensão. Um cidadão de nacionalidade sudanesa foi detido pelos Serviços de Investigação Criminal (SIC), na província da Huíla, por crime de especulação de preços e condenado a uma pena suspensa de 240 dias de multa, na razão de 88 kwanzas por dia.

A nota informa ainda que durante a “Operação Vigilância, com início dia 5 de Outubro, “registou-se a redução de preços em média na ordem dos 5 662,77 kwanzas, em resultado da maior oferta, com destaque para o saco de arroz de 25 quilogramas, antes comercializado a 14 276,66 kwanzas, passou a ser vendido a 9 000 kwanzas.

Por: JA

Deixe uma resposta

Descubra mais sobre FOLHA9

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading