Diplomatas informados sobre segurança pública

O director de Segurança Pública e Operações da Polícia Nacional garantiu quinta-feira (9), em Luanda, aos representantes das embaixadas e adidos militares acreditados em Angola que a Segurança Pública é estável em todo o país.

O comissário Orlando Paulo Jorge, que falava no encontro sobre “Segurança Pública”, realçou que os indicadores de crimes violentos praticados por marginais, em Angola, apresentam uma taxa de dois crimes por cada 100 mil habitantes.

O director de Segurança Pública e Operações disse ainda que a situação criminal representa um risco à segurança pública, mas o fluxo da cadeia criminosa, no país, está a registar um afrouxamento em função dos indicadores de detenção que rondam uma cifra mensal de 3.300 detenções , o que representa uma eficácia operativa de 60% em relação à média de mais de cinco mil crimes registados mensalmente.

O comissário assegurou que comparativamente a países com índice populacional equiparado, tais como Moçambique e Cabo Verde, que registam taxas na ordem dos 9,9 e 3 crimes de homicídios por cada 100 mil habitantes, Angola apresenta um nível de delinquência que pode ser considerado baixo.

O responsável policial aproveitou a ocasião, para anunciar a criação de uma plataforma de proximidade, entre a Polícia Nacional e os representantes e adidos militares.

Fábio Dockhorn, adido militar da Embaixada da República Federativa do Brasil em Angola, disse que a situação de segurança pública é estável e tem sido garantida pela pronta intervenção e qualidade dos meios técnicos ao dispor da Polícia Nacional.

O diplomata brasileiro alertou para a necessidade de se fazerem investimentos nos serviços de segurança pública para garantir tranquilidade às populações.

Para o comissário e adido de Polícia da Embaixada da República da Namíbia, Nicholas Sh. Endjala, a situação criminal em Angola não é diferente daquela que se regista na Namíbia, razão suficiente para justificar uma permanente troca de experiência entre os dois países.

“Aprendemos muito com Angola porque temos uma vasta extensão de fronteira”, disse.

Por: JA

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