Mais de mil crianças deixam de estudar ao relento

Uma escola de oito salas, inaugurada esta segunda-feira,  na aldeia de Cacuilo, município de Capenda Camulemba, província da Lunda Norte, vai permitir que mil e 220 crianças e adolescentes, passam, doravante, a estudar em melhores condições, depois de mais de 20 anos a assistir aulas ao relento. 

Orçada em mais de 500 milhões de kwanzas, foi financiada pela Sociedade Mineira do Lulo, no âmbito das suas responsabilidades sociais e contempla uma quadra polidesportiva, áreas administrativas, entre outras inerentes à actividade académica.

A escola inaugurada pela governadora da Lunda Norte, Deolinda Satula Vilarinho, foi construída em um ano e três meses e contempla um furo de água e será anexada a mais quatro salas, perfazendo um total de 12.

Na ocasião, o director municipal da Educação no Capenda Camulemba, Sergio Bamba, enalteceu o investimento da Sociedade Mineira do Lulo, porque a entrada em funcionamento da escola vai contribuir na melhoria das condições de trabalho dos professores e na qualidade de ensino e aprendizagem.

Afirmou que antes da construção da escola, os 1.220 alunos estudavam em condições precárias (capelas e ao relento), uma realidade que condicionava a qualidade de ensino na circunscrição.

Fez saber que actualmente cerca de dois mil alunos continuam a estudar em condições precárias e 1.435 cidadãos ficaram fora do sistema normal de ensino, por escassez de salas de aulas, um problema que será resolvido com a inauguração das escolas em construção no âmbito do Plano Integrado de Intervenção aos Municípios (PIIM).

Por sua vez, a governadora da Lunda Norte, Deolinda Satula Vilarinho, disse que o Governo local vai continuar a priorizar o sector social, colocando no centro das suas atenções a expansão da rede escolar, através da construção de novas escolas.

Apelou a população no sentido de preservar a escola, evitando actos de vandalismos.

O município conta actualmente com 142 salas de aulas, que albergam 12.753 alunos em todos os subsistemas de ensino não universitário, assegurados por 213 professores.

Para atender a demanda, o município precisa de mais de 30 novas salas de aulas e 150 professores. JV/HD

FONTE: ANGOP

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