ACJ, Isabel dos Santos e marimbondos: o parentesco político por afinidade… sem sucesso!

A chegada do Presidente João Lourenço como “número um” no aparelho governativo do país trouxe várias mudanças no contexto político, económico e social. Sendo uma questão permanentemente sublinhada pelo anterior Governo – que raramente passava para acções práticas no contexto – o combate à corrupção, de forma efectiva, é uma das principais reformas do Governo liderado pelo Presidente João Lourenço, e como consequência, para a surpresa de muitos angolanos, viu-se a criação de alianças outrora consideradas impossíveis, entre o líder da UNITA, que em 2022 acreditava na fantasia de chegar ao poder e dessa forma perdoar as altas figuras dos país ligadas à corrupção (marimbondos), que secretamente financiaram a campanha política de ACJ/UNITA visando alcançar a tão almejada “saída impune” dos actos de corrupção. Isabel dos Santos, na qualidade de principal patrocinadora da campanha da UNITA, passaria a ser, embora não oficialmente, a principal figura do partido, facto que não “caiu” bem no seio dos “veteranos” do partido do galo negro que criticaram duramente o presidente do partido pela tamanha ousadia de trazer “opositores” na liderança da UNITA a troco de financiamento e outras benesses no exterior do país à favor de ACJ.

Quando não há verticalidade e identidade política nem dignidade intelectual, age-se a toque das conveniências ou clamor das dependências.

Muita gente interroga o silêncio sepulcral, completo ostracismo a que está votado o falecido ex-presidente José Eduardo dos Santos. Nada mais natural quando alguém tenta ocupar o seu lugar no reino dos vivos, atendendo à mesma postura, representando a mesma clientela. 

A novidade e para muitos a surpresa, é que o herdeiro assumido é o líder da Oposição ACJ, que capturou a UNITA e abraçou os defensores dos saques e roubos, os que enriqueceram com fraudes, fugiram e estão a contas com a Justiça. ACJ é hoje o retrato do passado, está cercado de almas que buscam o enriquecimento rápido e ilícito, e por isso mesmo colide perenemente com as reformas e as instituições que resistem ao cerco.

João Lourenço escolheu a mudança, com todas as dificuldades da herança, optou pela Democracia, pela estabilidade económica, deu credibilidade ao país, e imprimiu um ritmo de desenvolvimento real e diversificado, que ultrapassou a herança envenenada que recebeu.

Não há crise institucional em democracia, há liberdade e transparência para accionar os mecanismos para resolver qualquer anomalia funcional, o ruído que extravasou fronteiras foi dos aproveitadores que de manhã dizem que a Justiça está corrompida, à tarde querem uma Amnistia, e à noite prestam contas a Isabel dos Santos, Manuel Vicente, Kopelipa, José Maria, e à falange externa a quem o Presidente da República silenciou.

ACJ é a extensão de Zédu, e a UNITA é hoje o que durante muito tempo foi o Futungo de Belas, mas a comunicação no mundo moderno já não esconde a realidade, e Angola está no trilho da modernidade, do progresso, e tem hoje como principal obstáculo a brigada do reumático acantonada no SOVISMO.

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