Região Militar Centro: Defendido combate à exploração ilícita de minerais estratégicos

O reforço das acções operativas de combate à exploração ilícita de minerais estratégicos representa um dos principais desafios assumidos pelo novo comandante da Região Militar Centro (RMC), tenente-general Paulo Silva Xavier, empossado no cargo, quinta-feira, na província do Huambo, pelo comandante do Exército, general João Serafim Kiteculo.

O oficial general, que falava no encerramento do 16º curso de especialistas em Tropas Blindadas do Exército, dias depois de ter assumido o cargo de comandante da Região, disse que o Comando desta zona castrense perspectiva direccionar esforços nas áreas com recursos estratégicos do país, para evitar o seu garimpo.

Acrescentou que as atenções estarão viradas, fundamentalmente, para as zonas estratégias das províncias do Bié, Cuanza Sul e uma parte do território da Huíla, sob jurisdição da Região Militar Centro, concretamente, o município do Chipindo.

O tenente-general Paulo Silva Xavier prometeu, igualmente, estabelecer a cooperação permanente com os demais órgãos de defesa e segurança das províncias de Benguela, Bié, Cuanza Sul e Huambo, na congregação de esforços voltados para a garantia da normalidade institucional do Estado e da integridade territorial.

Propôs-se, também, a prestar um esforço na restauração do parque técnico da Região Militar Centro, tanto do ponto de vista do sistema de parqueamento da técnica e dos vários sistemas de armas, como na reparação e manutenção dos meios técnicos, que estão à disposição das unidades que, por várias razões, se encontram em estado de baixa não permanente.

O responsável militar apontou a satisfação da tropa, essencialmente, em termos de condições sociais, de habitabilidade, de aquartelamento, controlo do efectivo e a preparação combativa, como sendo as principias tarefas da Região Militar, enquanto unidades que compõem o segundo escalão operativo estratégico do Estado Maior Superior, com a missão de estarem preparadas para eventuais missões que possam surgir no futuro e a estarem prontas para o emprego combativo em qualquer situação do país.

Fonte: Jornal de Angola

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