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João Lourenço e o desafio do OGE

As classes falantes angolanas que se encontraram em Lisboa durante o período festivo embriagaram-se em orgias etílicas que redundaram no insulto ao Presidente da República. Aqueles que roubaram o povo angolano durante décadas e parquearam o seu dinheiro em Portugal (não em Angola, não em empresas angolanas) deliciam-se a dizer mal do PR e a conspirar imaginativos golpes e golpadas.

Basta ouvir as notícias africanas para perceber que João Lourenço agiu certeiramente e salvou Angola duma vergonhosa falência. Foi duro, aguentou o país numa recessão, mas salvou as suas finanças e hoje Angola pode apresentar-se ao mundo orgulhosa da sua gestão financeira.

A Nigéria precisa urgentemente de dinheiro e a sua receita fiscal está em queda, falando-se de um crash do seu sistema financeiro. Um país à beira do abismo. A Tanzânia reza para que o novo governador do banco central dê a volta à fortuna desastrada do país. Já se sabe que a Zâmbia suspendeu pagamentos internacionais e está com o FMI. O Gana está em colapso esperando o FMI.

E podíamos continuar com exemplos por África fora. Na verdade, a disciplina orçamental angolana, por muito imperfeita que ainda seja, é um oásis num continente turbulento e demonstra como o PR esteve antes do seu tempo ao apostar no equilíbrio fiscal. Agora superou com distinção os desafios financeiros colocados pela Covid-19 e guerra da Ucrânia. Obviamente, que não se pode adormecer, que a “luta continua”, mas há que olhar com contentamento para algo bem feito em Angola.

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