ANIESA detecta 40 infracções comerciais em 6 meses no Dande  

O município do Dande, na província do Bengo, registou, de Junho até os primeiros dias deste mês, 40 infracções comerciais, entre as quais figura o vencimento da data de fabrico, má conservação e falta de higiene dos produtos alimentares em vários estabelecimentos comerciais, anunciou, em Caxito, o director da Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA).

Rafael Manuel, que falava no acto de lançamento da Campanha Natal Seguro, que arrancou terça-feira, no município do Dande, para estabelecer ordem nas transacções por via da supervisão da oferta, disse que, dos 40 casos verificados desde Junho, sete resultaram em multas graves e o resto na retirada de produtos das prateleiras dos estabelecimentos comerciais.

O responsável fez saber, ainda que o objectivo do programa multissectorial levado  a cabo pela ANIESA é o de impedir a especulação no mercado e evitar a comercialização de produtos alimentares deteriorados, com data de fabrico vencida ou em mau estado de conservação, entre outras irregularidades.

“A ANIESA está para impedir os actos ilegais que têm prejudicado a saúde de muitos cidadãos que, por descuido ou por não repararem a data de caducidade, consomem produtos impróprios”, sublinhou.

De acordo com Rafael Manuel, a Campanha, que começou na comuna de Caxito, tem a duração de um mês e termina no Panguila, localidade que concentra maior número de estabelecimentos comerciais como cantinas e lojas, bem como de armazéns de diversos produtos alimentares da cesta básica, como fuba, arroz, óleo, massa e outros alimentos que constituem o essencial da alimentação diária do cidadão.

Entretanto, nos restantes municípios da província, Ambriz, Dembos, Pango Aluquém, Bula Atumba e Nambuangongo prosseguem, também, as inspecções da ANIESA para salvaguardar a saúde do consumidor.

Para isso, o responsável aconselhou os agentes comerciais a acatarem as orientações que são deixadas pelos membros da ANIESA, para evitarem multas ou encerramentos dos seus estabelecimentos.

Fonte: Jornal de Angola

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