Angosat-2 já pode disponibilizar os serviços de telecomunicações

O satélite Angosat-2, em órbita há mais de um mês, já está em condições operacionais para comercializar os serviços de telecomunicações, anunciou, esta quinta-feira, em Luanda, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

Mário Oliveira disse, na ocasião, que o Governo angolano assinou com a parte russa um protocolo de conclusão dos testes finais do Angosat-2, lançado ao espaço, a partir do Cosmodrómo de Baikonur, Cazaquistão.

Ao intervir na sessão de apresentação do Programa Espacial Nacional – suas valências e benefícios, promovido pelo Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPN), o ministro Mário Oliveira realçou que assinatura do “Protocolo de aceitação” valida a condição técnica-operacional do satélite.

Referiu que a assinatura do reputado instrumento, é uma certificação de que o Angosat-2 está a operar tecnicamente, conforme foi concebido. Este passo, é um marco muito importante para esse grande projecto, o Programa Espacial Nacional, sublinhou o ministro, acrescentando que” a partir daqui vamos iniciar outra etapa para a operacionalização comercial do Angosat-2, para que possa cumprir a sua missão de estar ao serviço da economia nacional”.

 “Hoje o Angosat-2 é nosso, passando para as mãos dos nossos quadros. Foram anos de árduo trabalho e muito sacrifício”, sublinhou o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, deixando transparecer grande satisfação.

Questionado sobre os passos subsequentes, Mário Oliveira disse que segue a preparação das equipas, de forma a que o satélite sirva de facto a economia nacional e preste serviços de telecomunicações, tecnologia de informação e associados.

O ministro referiu que alguns países já manifestaram a intenção de comprar os serviços. “Temos sido contactados por países, sobretudo os da região, no sentido de proverem serviços a partir do Angosat-2. Creio que o satélite vai estar em breve ao serviço desses Estados”, frisou.

Fonte: Jornal de Angola

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