Êxodo político Parte 3: Abel Chivukuvuku, o político que quer abandonar o povo e emigrar para Portugal

Declarações polémicas do candidato número 2 da UNITA nas eleições gerais de 24 de Agosto, vazaram nas redes sociais, e trazem à tona muitos temas controversos. Destacamos nesta matéria, denominada PARTE 3, o desejo confessado pelo auto-intitulado “líder sombra da UNITA”, Abel Epalanga Chivukuvuku, que pretende abandonar o povo angolano e emigrar para Portugal, para desfrutar do dinheiro até agora acumulado.

Os áudios da autoria do agora número 2 da UNITA, Abel Chivukuvuku, que circulam nas redes sociais, destacam a pretensão deste em abandonar Angola, em breve, para viver em Portugal, onde, de acordo com um militante da UNITA que preferiu o anonimato, o mesmo (Chivukuvuku) é detentor de somas avultadas de dinheiro, fruto do tráfico de diamantes, marfim e drogas, que na época da guerra civil em Angola, faziam parte dos produtos que a UNITA usava para arrecadação de fundos e consequente compra de armamento. De acordo com a fonte, Chivukuvuku era o homem indicado por Jonas Savimbi para interagir com os cidadãos portugueses João e Mário Soares, que eram os responsáveis pela comercialização dos produtos já referenciados.

Pelo que se sabe, até a data actual, o político angolano mantém fortes ligações com a família portuguesa em questão, sendo um deles padrinho de uma filha de Chivukuvuku, que guardam parte do dinheiro (fruto do contrabando de marfim, drogas e diamantes angolanos que estavam sob tutela da UNITA) de Abel Chivukuvuku em Portugal, onde o candidato ao cargo de vice-Presidente da República pela UNITA, pretende emigrar em breve.

Segundo as declarações de Chivukuvuku nos áudios que vazaram nas redes sociais, “seria uma “chatice” governar Angola“, e sublinhou que apenas “regressou agora à UNITA porque recebeu a garantia de seus parentes, altos militantes do partido, que pretendem que o mesmo assuma o partido em substituição de ACJ, sem qualquer constrangimento“, realçando que, “se não fosse por este desafio, já estaria a gozar da boa vida em Portugal” onde os irmãos Soares detêm uma reserva monetária satisfatória à seu favor, fruto dos negócios feitos no âmbito dos chamados “diamantes de sangue” que o político angolano comercializava em nome da UNITA na época da guerra civil.

A nossa fonte na UNITA garantiu que neste momento há um clima de incerteza no partido, considerando que a liderança da UNITA não tem partilhado com os distintos militantes as reais pretensões do partido em caso de derrota nas eleições, o que tem deixado muitos militantes preocupados, pois não sabem o que será feito dos actuais números 1 e 2 do partido (ACJ e Chivukuvuku), que pretendem criar CAOS no país para contestar os resultados eleitorais e fugir para o exterior, onde já têm acordos feitos com distintas entidades com interesses inconfessos sobre angola.

Atendendo os dados que tivemos acesso através da nossa fonte na UNITA, bem como as declarações de Abel Chivukuvuku (nos áudios que vazaram) que pretende fugir ao exterior depois de criar CAOS no país, o nosso apelo aos jovens angolanos é a prudência na manifestação da simpatia por partidos políticos e todo cuidado para não se deixar manipular por líderes partidários que pretendem manchar o exercício democrático que são as eleições.

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