Êxodo político Parte 1: O sonho de Abel Chivukuvuku
Declarações polémicas do candidato número 2 da UNITA nas eleições gerais de 24 de Agosto, vazaram nas redes sociais, e trazem à tona muitos temas controversos. Destacamos nesta matéria, denominada PARTE 1, o desejo confessado pelo auto-intitulado “líder sombra da UNITA”, Abel Epalanga Chivukuvuku.
O político angolano, Abel Chivukuvuku, confessou, de acordo com os áudios de sua autoria, postos a circular nas redes sociais, que o seu desejo, para breve, é recuperar o que alega ser sido “tempo perdido em Angola”, e confirmou a programação da sua “movimentação definitiva à Europa”.
De acordo com as declarações de Abel Chivukuvuku, agora vinculado à UNITA, depois do fracasso do Projecto “PRA-JÁ SERVIR ANGOLA”, a mudança para Portugal sempre esteve na sua agenda, e é um objectivo que por influência da dinâmica da política em Angola, não foi possível concretizar na “hora certa”, uma vez que o objectivo político traçado enquanto líder da CASA-CE não foi alcançado, e não permitiu a acumulação de verbas suficientes para as questões preparativas da viagem ao exterior.
Pelo que se percebe no áudio que vazou nas redes sociais, a pretensão de mudança de Abel chivukuvuku para fora de Angola é de carácter definitivo, o que levanta muitas questões sobre o interesse actual em alcançar o poder em Angola, através da UNITA.
Quais serão, de facto, os objectivos de Abel Chivukuvuku na política angolana? Será que esta figura, que enquanto líder da CASA-CE conseguiu convencer os angolanos de que o seu maior interesse era chegar ao poder para mudar para “melhor” a vida dos angolanos, não passa de um simples ILUSIONISTA COM AGENDAS SECRETAS?
Actualmente, vemos um Abel Chivukuvuku mais interessado pelo poder, o que leva muita gente a questionar se o interesse em Governar Angola é um objectivo pessoal ou parte de uma agenda estrangeira que já vem preparando o político angolano ao longo dos anos, para servir interesses inconfessos.
As incoerências de Abel Chivukuvuku, põem em causa a sua idoneidade e maturidade na política nacional, e podem prejudicar a UNITA, que também já se sente afectada pelos problemas internos que têm gerado uma crise interna, resultante em divisão entre altos militantes e perseguições que quadros do partido que manifestam opiniões diferentes à visão da actual liderança do partido, que não permite o uso da democracia.