ELEIÇÕESNACIONALPOLÍTICA

Como desmentir um lunático que deseja o poder a qualquer custo

Pelo que tudo indica, a UNITA está a ser “comandada” por um LUNÁTICO (Adalberto Costa Júnior), que além das fantasias que tem apresentado aos potenciais eleitores, também faz questão de promover a sua irresponsabilidade política através da partilha de alucinações relacionadas com o partido no poder (MPLA).

Pela primeira vez na história da UNITA, o partido é representado por uma figura indiferente quanto a imagem do partido na sociedade, o que tem sido uma realidade na vigência do mandato de Adalberto Costa Júnior, que além de erradicar a democracia no partido, tem promovido a divisão interna, perseguições, sanções, expulsões e mortes de militantes.

Estando a encontrar sérias dificuldades para resolver os problemas internos da UNITA, o presidente do partido viu-se obrigado a aceitar o pedido de militantes do topo da UNITA que defendiam o regresso de Abel Chivukuvuku para tentar “salvar” o partido, sendo este (Abel) o responsável pela criação de estratégias actuais da UNITA.

Seguindo uma das orientações de Chivukuvuku, o actual presidente sombra da UNITA, Adalberto usou a estratégia de DESINFORMAÇÃO DE ELEITORES, visando igualmente causar DIVISÃO no MPLA, ao alegar que “há militantes do maior partido de Angola que têm negociado em segredo com a UNITA para definir a forma de TRANSIÇÃO DE GOVERNO, o que já foi prontamente desmentido pela Direcção do MPLA, que considera improvável a possibilidade da UNITA vencer as eleições, uma vez que o MPLA tem demonstrado maior força e ligação com os eleitores durante as campanhas, diferente da UNITA, que tem conduzido as suas campanhas com conteúdos fictícios e com promessas irrealistas.

Acompanhe abaixo o pronunciamento da Direcção do MPLA, que desmentiu o presidente da UNITA, destacando a imaturidade política do mesmo:

O secretário do Bureau Político do MPLA para os Assuntos Políticos e Eleitorais, João Martins, desmentiu, esta segunda-feira, em Luanda, o presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, sobre os pronunciamentos proferidos, recentemente, num dos actos de massas em relação a uma possível negociação para a transição com membros do partido dos camaradas. Disse que o líder da UNITA agiu de forma irresponsável, deselegante, grave e grosseira.

O MPLA, perante ao que designou de atitude grosseira, convocou a imprensa para esclarecer a opinião pública nacional e os eleitores, em particular, que Adalberto Costa Júnior estava a fazer aproveitamento de um encontro para mentir aos angolanos de maneira descarada.

Nesta ordem, João Martins afirmou que, para se tratar de assuntos da natureza que o presidente da UNITA expõe, os dirigentes do MPLA teriam que ter o aval e orientação política da direcção do partido e não apenas do líder.

“Não é justo, nem legítimo aproveitar-se da nossa disponibilidade para capitalizar, publicamente, os seus destinatários de que estava a negociar com dirigentes de topo do MPLA, num encontro informal, uma hipotética transição”, pontualizou, tendo avançado, a seguir, que isto é grosseiro e gravíssimo. “Um indivíduo que não tem pejo em mentir com essa dimensão, não pode ser interlocutor válido para nada”, sentenciou o político.

O secretário do Bureau Político para os Assuntos Políticos e Eleitorais sublinhou que o MPLA encara a política com muita seriedade e, por isso, considera estes pronunciamentos como “uma grande falta de respeito do líder do maior partido na oposição”.

“O MPLA sabe que o poder se conquista e não se negoceia”, frisou João Martins. Acrescentou que “o poder conquista-se com aturado e árduo trabalho, como o partido dos camaradas têm feito desde 1992, 2008, 2012, 2017 e, agora, está a trabalhar nas eleições de 2022”.

“Foi na sequência da colocação destes problemas pelo actual presidente da UNITA que nós reagimos e fizemos questões nos três níveis que entendemos estabelecerem o relacionamento do MPLA com a UNITA”, esclareceu.

João Martins explicou, a propósito, que desde Março o presidente da UNITA solicitava um encontro informal com o secretário para os Assuntos Políticos e Eleitorais do MPLA, e, nessa ordem, realizou-se a 27 de Maio deste ano, numa unidade hoteleira de Luanda.

Durante o encontro, acrescentou, foram abordados vários assuntos sobre o momento político actual, com destaque para a divulgação e afixação, pelo Governo, da lista dos cidadãos eleitores registados, tratamento da UNITA a nível da Comunicação Social, entre outros.

O secretário do Bureau Político do MPLA para os Assuntos Políticos e Eleitorais afirmou que o seu partido tem relacionamento institucional com forças políticas legalizadas, que, apesar das suas trajectórias históricas diferenciadas, ocupam espaço no território nacional e integram, por direito, alguns órgãos do aparelho do Estado, particularmente, o Parlamento, onde a UNITA tem representação.

“É neste nível que consideramos, na altura, que não tínhamos problemas em realizar o encontro, porque, em muitos momentos, particularmente, em sede do Parlamento, fizemos concertações políticas como aconteceu com a aprovação da Constituição de 2010, em que a UNITA se absteve”, realçou o político.

Acrescentou que, para se chegar a este ponto de voto de abstenção da UNITA, houve concertações, as quais provam que “neste nível de relacionamento institucional, como partidos políticos, não temos muitos ruídos, e isso foi manifestado, como meu ponto de vista ao actual presidente da UNITA”.

João Martins sublinhou que, durante o encontro de três horas e meia, o líder da UNITA foi alertado sobre algumas acções do seu partido não abonatórias para a estabilidade que se pretende vingue no momento político actual.

“Havia da parte do actual presidente da UNITA a nota da convicção de que estava predisposto a vencer as eleições. A uma pergunta directa que colocou, se teríamos algum receio de viver no país que fosse governado ou liderado por ele, respondemos de modo frontal e categórico que em Angola há muitos lunáticos”, frisou João Martins, tendo sublinhado que foi dito prontamente ao líder da UNITA que, naquele momento, se estava “a falar com um lunático”, porque se ele não trabalhou para vencer as eleições como “acreditava que teria hipóteses de as vencer”.

Durante o mesmo encontro, prosseguiu, foi dito ao presidente da UNITA que a ideia que se foi criando de que a oposição e, particularmente a UNITA, estaria com boas condições para vencer o pleito eleitoral resultou, seguramente, do facto de que nos finais de 2019 a 2020 e grande parte de 2021, o MPLA, por respeito às disposições legais que determinavam o confinamento e a não realização de actos públicos de massas, realizou poucas actividades notórias, ao contrário de alguns segmentos na oposição e sectores contestatários da sociedade civil, que, ao arrepio da Lei, realizaram esse tipo de acções.

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