ELEIÇÕESPOLÍTICA

O ADN da anarquia que predomina na UNITA

Passado muito tempo depois das acções da UNITA que conduziram o país numa guerra civil de muitos anos, fica cada vez mais evidente a táctica do “uso da força e anarquia para tentar chegar ao poder”. Adalberto Costa Júnior tem sensibilizado os militantes e simpatizantes da UNITA para preparação ao assalto ao poder por via da anarquia, uma vez que considera que não terá hipóteses de vencer as eleições por via de votos, alegando prematuramente a existência de fraude à favor do MPLA, e pretende usar essa alegação como pretexto para realização de arruaças após a divulgação dos resultados eleitorais.

No SOVSMO faz-se notar a herança da Jamba e do Andulo naquilo que havia de pior, o racismo, o tribalismo, o ar de preeminência intelectual, que paradoxalmente, assenta numa linguagem e num vocabulário troglodita, que transmite uma paragem no tempo e uma desconexão com a exigência da realidade.

É tudo à bruta, o insulto, a acusação, a insinuação, a vinda de ACJ ou de um dos seus avençados, ou até dos incendiários cibernéticos, o lixo debitado é atroz, transmite uma imagem de um passado longínquo, remoto, próprio de quem não conseguiu ultrapassar a irreverência juvenil revolucionária. Este cenário transmite uma Angola retrógrada que tem muito a ver com o primitivismo da UNITA/FPU.

Acresce que este analfabetismo funcional, é por inerência anárquico, daí o desrespeito pelas leis, a afronta às instituições do Estado, e os insuportáveis e criminosos insultos e acusações ao mais alto magistrado da Nação, o Presidente da República.

Desde o tempo de Troia na Grécia antiga, aos gladiadores de Roma, foram criados tribunais e senados, Sócrates foi condenado 400 a.C., Júlio César fora assassinado pelos senadores, foram civilizações que galgaram fronteiras, semearam modernidade, enfim avançaram no tempo e propagaram prosperidade.

A UNITA/FPU de ACJ/Chivukuvuku, em pleno séc.XXI, cinco décadas depois da Independência Nacional, 20 anos depois de serem domesticados pelo MPLA e recuperados da humilhação por José Eduardo dos Santos, voltam a desfilar métodos violentos de conquista do Poder, querem continuar a ser um estado dentro do Estado, acima das leis, sem regras, com base num fundamentalismo ditatorial terrorista e colonizador ao serviço de interesses estrangeiros.

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