Impulsores da passeata do MPLA garantem que os motoqueiros foram pagos e apontam “infiltrados” como responsáveis pelo vandalismo.

A informação foi avançada nesta segunda-feira, 25 de julho, pelo Secretário para a informação da Associação de Jovens Unidos e Solidários (AJUS), Wankana Oliveira, tendo dito que a organização que promoveu a passeata de motoqueiros em Luanda, que terminou no sábado, 23 de julho, com atos de vandalismo, cumpriu as promessas de gratificação.

Tal como havia sido combinado, afirmando que a passeata serviu para «enaltecer os feitos do Presidente João Lourenço e não do MPLA», embora tenham dado a conhecer a realização da mesma às estruturas provinciais do partido.

Admitindo ser militante do MPLA, Wankana Oliveira rejeitou, no entanto, associar a passeata ao partido, salientando que a AJUS também tem militantes da UNITA e considerou que os motivos que levaram os participantes a revoltarem-se são um «aproveitamento político» da situação que terá sido levada a cabo por algumas pessoas «devidamente infiltradas e orientadas».

«Muitos motoqueiros aderiram porque sabem quem está na organização e as pessoas sabem que Mário Durão (presidente da AJUS) é uma pessoa séria e que cumpre com as suas obrigações. Algumas pessoas decidiram sair (do cortejo)e foram fazer desmandos, não teve nada a ver com o fato de não haver gratificação», garantiu o responsável da AJUS em declarações à Lusa.

Por: XAA

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