Angola tem alcançado ao longo dos últimos anos, progressos relevantes no controlo da malária, através de políticas estratégicas como a implementação de um pacote de intervenções para a prevenção da doença, com o reforço da distribuição de mosquiteiros.
O facto foi avançado, hoje, na província do Cuanza Sul, pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, por ocasião do lançamento da fase II da Campanha Nacional de Distribuição de Mosquiteiros Tratados com Insecticidas de Longa Duração
“Em 2021, o país notificou 9,1 milhões casos de malária, com uma incidência de 284 casos por mil habitantes, tendo resultado em 13.676 óbitos”, indicou Franco Mufinda.
Segundo o secretário de Estado, entre as doenças transmissíveis a malária contribui com o maior peso para a alta taxa de mortalidade infantil e infanto-juvenil que se regista em Angola, para quem tem também provocado a morte a várias mulheres, principalmente grávidas.
Por esta razão, sublinhou, o Ministério da Saúde tem utilizado estratégias combinadas possíveis de desenvolver com a participação de todos, particularmente das comunidades, que “irão certamente produzir resultados positivos que se vão repercutir na melhoria dos indicadores de saúde e com impacto na melhoria da vida dos cidadãos”.
Durante a intervenção, destacou ainda o aumento da disponibilidade de testes rápidos de diagnóstico, o que permite o aumento do acesso ao diagnóstico da doença, principalmente em unidades sem laboratório e o acesso ao tratamento precoce à base de Artimisinina.
“Os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, um compromisso internacional do qual Angola é signatária prevê dentre outras coisas, acabar com a epidemia de SIDA, tuberculose, malária e doutras doenças transmissíveis até 2030”, disse Franco Munfinda.
Por: JA online