João Lourenço confiante na vitória: “Angola nunca fugiu da observação eleitoral… e a vitória será do MPLA, de forma limpa”
Presidente da República, João Lourenço, garantiu à União Europeia e a comunidade internacional, no geral, que “não há receio do Governo angolano em receber o observadores internacionais para monitorar o pleito eleitoral”, pois a lei estipula que os convites devem ser feitos 30 dias antes da votação, e pelo que foi informado pelos órgãos competentes, as condições estão criadas, e sublinha que a confiança na REELEIÇÃO é uma realidade no seio dos militantes do MPLA.
O Presidente da República afirmou que Angola “nunca fugiu” à observação internacional, aconselhando as entidades interessadas a não terem pressa, pois a lei estipula que os convites devem ser feitos apenas 30 dias antes da votação.
“Angola nunca fugiu da observação eleitoral. Às vezes fica a ideia de que não se pretende ter nas nossas eleições observadoras quer internacionais quer nacionais, isto não é verdade”, frisou o Presidente da República, João Lourenço, durante uma entrevista colectiva com 12 órgãos de comunicação social angolana.
O chefe do executivo angolano aludiu à “grande polémica” em torno do tema, sublinhando que “há organizações e entidades internacionais que, de alguma forma, estavam a forçar que os convites fossem feitos muito antes”, do prazo legalmente estabelecido.
“O que nós fomos dizendo é que a lei estabelece o período em que os convites devem ser feitos. Portanto não tenham pressa porque se fizermos os convites antes estaremos a violar a lei“, disse o Presidente, num recado explícito para a União Europeia, que tem manifestado disponibilidade para enviar uma missão eleitoral.
“A União Europeia, por razões que só eles sabem explicar, vem insistindo muito na necessidade, com a devida antecedência de os convites lhe serem dirigidos, essa devida antecedência está estabelecida na lei e temos obrigações de cumprir a lei“, destacou o Presidente da República.
O Presidente declarou que a lei de observação eleitoral define claramente as entidades que têm competência para convidar os observadores internacionais – o Presidente da República e a Comissão Nacional Eleitoral, de forma directa, a Assembleia Nacional, o Tribunal Constitucional e os partidos políticos também, indiretamente, submetendo esta intenção à CNE, bem como os prazos para o fazer.
“Há prazos estabelecidos por lei do início da observação eleitoral que se inicia com a campanha eleitoral, que começa 30 dias antes da votação, em 24 de agosto. O momento que a lei estabelece para dirigir os convites são 30 dias antes da observação eleitoral”, disse João Lourenço, acrescentando que já houve eleições com “presença massiva de observadores internacionais”.
Finalizando, enquanto Presidente do MPLA, afirma que a confiança na sua reeleição é uma realidade no seio dos militantes do MPLA, que de acordo com o impacto positivo das suas pré-campanhas, bem como pelo voto de confiança que têm recebido do povo, esperam ansiosamente pela materialização da recondução do Presidente da República através de uma “vitória clara” nas eleições que se aproximam.