Prisão preventiva para efectivos do SIC e da PN detidos em flagrante quando assaltavam armazém

Os operacionais do Serviço de Investigação Criminal (SIC) e da Polícia Nacional (PN) detidos em flagrante por elementos da Polícia Nacional quando tentavam assaltar um armazém de material e equipamento eléctrico no município de Viana, em Luanda, ficaram em prisão preventiva depois de apresentados a primeiro interrogatório judicial pelo Ministério Público (MP), soube o Novo Jornal de fonte judicial.

“O Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial os quatro arguidos pertencentes às forças que compõem o Ministério do Interior, fortemente indiciados pela prática dos crimes de assaltos à mão armada, posse ilegal de armas de fogo e uso indevido de uniforme da Polícia Nacional e do Serviço de Investigação Criminal, por não se encontrarem em serviço durante uma tentativa falhada de roubo de 25 aparelhos de ar-condicionado” do interior de um armazém, em Viana, pertencente à empresa An Zhong Lda.

Segundo a mesma fonte, o magistrado do Ministério Público decidiu aplicar a prisão preventiva, medida de coacção mais gravosa, prosseguindo a investigação sob direcção do Departamento de Combate aos Crimes contra o Património (DCCP) do SIC-Luanda.

Este grupo era constituído por um superintendente-chefe, coordenador do assalto, dois inspectores do SIC-Luanda, e um agente de segunda-classe da Polícia Nacional, todos colocados no Comando Municipal de Belas da PN. Os arguidos foram detidos em flagrante, no domingo, pelos operacionais da esquadra do Belo Horizonte, em Viana.

O Novo Jornal contactou, ao início da tarde desta quinta-feira, 25, o director do gabinete de comunicação institucional e imprensa do SIC-Geral, superintendente de investigação criminal Manuel Halaiwa, que confirmou a detenção de quatro operacionais e garantiu que vai ser emitido um comunicado para dar resposta a esta acusação que recai sobre os efectivos da PN e do SIC.

A detenção dos quatro elementos afectos ao Ministério do Interior ocorreu após a denúncia de uma das funcionárias do armazém que dava conta da existência de quatro elementos armados, com apoio de vários moto-taxistas e algumas viaturas para subtrair diversas mercadorias.

Fonte: NOVOJORNAL.CO.AO

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