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Está a acontecer – Preços da cesta básica baixam no país

Tudo indica que a visão do executivo – que no dia 21 de Dezembro de 2021 activou a Reserva Estratégica Alimentar – começa a surtir o efeito desejado. As medidas adoptadas resultaram na redução percentual acentuada dos preços dos principais produtos da cesta básica, gerando assim maior conforto aos cidadãos angolanos que buscam esses produtos no seu dia-a-dia. Apesar dessa mudança favorável, o executivo angolano ainda não dá por vencida a questão da redução dos preços dos mesmos, pois entende que, além da necessidade permanente de procurar estabelecer preços satisfatórios, continuam a ser feitos trabalhos visando a melhoria dos sistemas de distribuição, bem como, encontrar um ponto de equilíbrio que facilite o cidadão angolano a ter acesso a estes bens.

De acordo com uma matéria do JORNAL VISÃO, a Reserva Estratégica Alimentar (REA) angolana tem um ‘stock’ acima das 200 mil toneladas de produtos da cesta básica, entre açúcar, milho, arroz, frango e outros bens, quantidades que compreendem dois trimestres, anunciou hoje fonte oficial.

Segundo o responsável, a REA conta atualmente com cerca de 70.000 toneladas de arroz, cerca de 88.000 toneladas de milho, cerca de 6.000 toneladas de soja, 3.700 toneladas de frango e cerca de 80.000 toneladas de açúcar.

A REA, cuja operacionalização a cargo do grupo privado Carrinho teve início em 21 de dezembro de 2021, é uma iniciativa do Governo angolano para influenciar a baixa de preços dos produtos alimentares essenciais.

O “Fomento da Produção Nacional e a Sustentabilidade da REA” estiveram em debate, em Luanda, durante a segunda edição do Café CIPRA (Centro de Imprensa da Presidência da República de Angola).

Estabilizar os preços e a garantia de fornecimento de bens da cesta básica a preços não especulativos no mercado interno, assegurar um ‘stock’ físico permanente de bens alimentares essenciais em caso de situações de emergência e mitigar os riscos e impactos da volatilidade nos mercados internacionais são alguns dos objetivos da REA.

Eduardo Machado, um dos oradores a segunda edição do Café CIPRA, fez saber que o REA prevê cadastrar, entre agosto e setembro próximo, cerca de 52.000 famílias e um número ainda não identificado de agricultores comerciais.

O cadastro, salientou o responsável, visa o fornecimento de ‘kits’ de apoio agrícola, que incluem fertilizantes, sementes, pesticidas e pulverizadores, “visando a melhoria do processo produtivo e aumento das culturas”.

Negociar a compra futura, “em condições competitivas”, de todo o excedente da produção familiar e comercial fomentada no âmbito do programa da REA constitui igualmente o fundamento do cadastro, como referiu o coordenador da reserva angolana.

Fonte: JORNAL VISÃO

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