Incitamento ao ódio e subversão da ordem pública: a arma política da UNITA
Nos últimos tempos, constata-se uma onda frenética e descomunal de propagação de discursos de ódio, protagonizada por jovens partidários e camuflados em activistas, que tencionam, única e exclusivamente, realizar actos de vandalismo visando provocar o Governo, e num interesse já identificado como contra-propaganda política, disseminar a ideologia de um Governo incompetente, e com isso procurar influenciar os eleitores a não votarem na continuidade do partido que governa o país.
Em razão das recentes discussões e factos ocorridos, a compreensão de todos os angolanos identificou claramente que se está diante de actos de incitação, para se praticar determinados crimes e comportamentos de sublevação. A forma de denúncia é, aqui, esmiuçada de modo a garantir a paz social.
A incitação seria aquele acto que estimula a realização de algum crime ou provoca, incentiva e instiga à população. Ou seja, o famoso “jogar lenha na fogueira”, que incentiva pessoas a adoptarem determinadas condutas menos urbanas, é crime. Nesta senda, enquadramos as acções protagonizadas por elementos afectos ao partido UNITA que, amiúde, incitam os internautas (nas redes sociais) a adoptar acções de violência física, direccionada aos militantes e simpatizantes do MPLA, sob olhar impávido das autoridades policiais.
Em conferência de imprensa realizada, nesta quinta-feira,27, braços juvenis na oposição prometeram paralisar o país, caso MPLA ganhar eleições de Agosto de 2022. Nesse sentido, tais condutas poderiam ser compreendidas como actos de incitação de crime. Estamos em presença de uma denúncia pública, cuja atenção especial deve ser dada para se evitar cenários desastrosos em Angola, uma vez que Camalata Numa já havia instrumentalizado os seus acólitos para dar corpo à pretensão agora anunciada, em viva voz, pelos militantes da UNITA e seus comparsas.
Face a tais casos, não podemos, enquanto sociedade, permanecer neste monumental silêncio, sobretudo perante demonstrações de ódio, que ferem e coloca em causa a segurança e a paz de cidadãs e dos cidadãos. A polícia, o Serviço de Informações e Segurança do Estado, a Procuradoria Geral da República devem começar a investigar esses líderes juvenis irresponsáveis, para responsabilização criminal.
É preciso que a oposição e sua corja estejam cientes que o MPLA vai seguramente ganhar as eleições gerais, deste ano.
Nota-se, piamente, que o partido dos camaradas está a trabalhar seriamente para o desiderato. Os ganhos alcançados com a governação de João Lourenço influenciam os cidadãos a manter o voto de confiança.
É uma grande asneira afirmar que se a oposição não ganhar às eleições o país será paralisado. Podemos afirmar que os actos de sabotagem registados nos postos de transformação de energia, a queima do autocarro e a remoção de postes de iluminação enquadram-se na estratégia de paralisação do país.
Não se deve ignorar esses sinais, pois as autoridades devem agir.
A população deve estar atenta e vigilante , denunciando todas as práticas que perigam a ordem pública e o bem estar dos Angolanos.
Por: Feliciano Cazenga