ADVERSÁRIO FRACO: Eleitores criticam falta de diversidade nos discursos de ACJ
De acordo com o que se verifica no seio da juventude angolana, principalmente nas redes sociais, o Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior tem-se revelado um ADVERSÁRIO FRACO PARA O MPLA, pois o seu opositor, João Lourenço vem inovando a sua forma de interacção com os eleitores através da imprensa pública e privada, trazendo novos horizontes que poderão impulsionar o país ao desenvolvimento esperado, ao contrário do líder do principal partido da oposição (UNITA) que continua a ter como destaque nos seus discursos as MESMAS CRÍTICAS DE SEMPRE CONTRA O ACTUAL GOVERNO, trazendo sempre “à mesa dos eleitores” conteúdos que já são de domínio público e parte deles já foram e/ou estão em vias de resolução.
Apesar da simpatia por ACJ partilhada por militantes e amigos da UNITA nas redes sociais, e que de alguma forma conseguiram influenciar um pequeno número de seguidores, incluindo nesse “pacote” alguns activistas que estão agora à serviço do partido, é sabido que grande número de jovens angolanos têm manifestado certo desapontamento sobre aquilo que esperavam de ACJ, tendo em conta a sua limitação em termo de discursos sobre o que poderá fazer pelo país caso ganhe às eleições desse ano. Para os jovens, de acordo com o que se verifica em comentários e publicações, NÃO HÁ INOVAÇÃO NOS DISCURSOS DE ACJ, e a esperança que até há poucos meses viam no mesmo começam a cair por terra, principalmente após ter sido tornado público que ACJ criou uma aliança com figuras associadas ao crime de corrupção, os chamados “marimbondos”, que secretamente têm apoiado a UNITA visando derrubar o actual Governo e desse modo escapar da justiça caso a UNITA venha a assumir o poder.
Essa tendência de “cooperação com os marimbondos” não tem agradado a juventude e outras figuras dentro da UNITA, pelo que já se fala em DECADÊNCIA POLÍTICA DE ACJ, que com essas práticas “dá tiro nos próprios pés” e descredibiliza o seu partido a nível da sociedade angolana, aonde começou a perder a simpatia daqueles que seriam possíveis “eleitores garantidos” no âmbito do exercício do voto , bem como a nível do partido, aonde já se fala em possíveis “abandonos”, pois alguns militantes de alto nível jamais aceitaram ser “comandados” por figuras como Isabel dos Santos e Higino Carneiro, que têm sido, nas sombras, os arquitectos e financiadores da campanha política da UNITA para as próximas eleições, deixando ACJ numa posição de mera “MARIONETA DOS MARIMBONDOS”.
O discurso apresentado por ACJ na tarde de hoje, 07 de Janeiro de 2022, mostrou com clareza que a confiança demonstrada pelo seu principal opositor, João Lourenço, aquando da entrevista colectiva concedida à imprensa ontem, 06 de Janeiro de 2021, não foi por mero acaso, pois até o adversário (MPLA) tem notado a “autodestruição da UNITA” que tem sido uma realidade tendo em conta os acontecimentos que vêm degradando o partido desde o período que antecedeu o XIII Congresso, marcado pela divisão e perseguição interna, combinado com as recentes relevações, que levam o povo a ter “acesso grátis” à uma versão da UNITA politicamente menos atraente, que deixa o MPLA cada vez mais confiante na continuação de seu “reinado” como maior partido político angolano.
Por: Feliciano Cunha