ECONOMIA

Bolsa de Valores negoceia 4,62 biliões

A Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) transaccionou, de Janeiro de 2015 a Setembro de 2021, um volume de negociação que totalizou 4,62 biliões de kwanzas, de acordo com a subdirectora do Departamento de Mercado da Comissão do Mercado de Capitais (CMC).

Juceline Paquete disse, em entrevista ao Jornal de Economia & Finanças, que a indústria dos Organismos de Investimentos Colectivos (OIC), por sua vez, geria, até Setembro, activos na ordem dos 465,80 mil milhões de kwanzas.

“Temos ainda uma indústria dos instrumentos derivados com contratos celebrados na ordem dos 5,74 biliões de kwanzas. Estes números e o conjunto das 111 entidades registadas na CMC até a data demonstram o potencial do mercado e sublinham o compromisso deste sector do sistema financeiro no contributo para a inversão da actual tendência da economia nacional”, afirmou.

A subdirectora de Mercado da CMC avançou também que, desde Agosto, conta-se com o primeiro fundo de investimento sustentável de capital de risco. O facto representa um marco significativo para a indústria de OIC, para a economia e, fundamentalmente, para as pequenas e médias empresas ligadas às boas práticas ESG (Ambientais, Sociais e de Governação Corporativa.

Para Juceline Paquete, o momento actual de recuperação económica face ao impacto da Covid-19 é bem apropriado para despertar em todos a necessidade de acções concretas para contribuir no alcance da estabilidade económica e finan-
ceira nacional.

A directora entende ser o mercado de capitais angolano, maioritariamente, caracterizado ainda pelas transacções de títulos de dívida pública, onde o recurso à emissão de títulos transaccionados no Mercado de Capitais, tais como as diferentes tipologias de Obrigações do Tesouro, tem desempenhado um papel determinante a nível da realização do plano anual de endividamento interno.

Conforme lembrou, o plano prevê a arrecadação de receitas públicas via dívida interna e externa para financiar a despesa pública.

Porém, assume, não obstante a isso, a eficiência de um mercado de capitais deve, necessariamente, abranger o financiamento de investimento privado contribuindo directamente para a diversificação da economia e, consequentemente, para o crescimento económico.

Fonte: Jornal de Angola

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