DESPORTO

Pérolas viajam em estágio para Hungria

A Selecção Nacional sénior feminina de andebol testou domingo (07) à Covid-19, pela terceira e última vez, antes da partida terça-feira, para o estágio pré-competitivo na Hungria, tendo em vista a disputa da 25ª edição do Campeonato do Mundo, a decorrer em Espanha.

Sob a supervisão do Instituto Nacional de Investigação em Saúde, na sede da Federação, atletas e equipa técnica submeteram-se ao exame RT-PCR, de modo a evitar constrangimentos na hora da viagem àquele país europeu.

Segundo o seleccionador Filipe Cruz, no primeiro e segundo testes não houve nenhum transtorno e por essa razão o grupo mostra-se sereno relativamente ao resultado do exame derradeiro.

“Felizmente correu bem. Portanto, acreditamos que não haverá surpresas de última hora”.

Antes do teste à Covid, as campeãs africanas aprimoraram, no Pavilhão Principal da Cidadela, os conteúdos ofensivos e recuperação defensiva. Hoje, de manhã o “sete” nacional trabalha no ginásio do Estádio 11 de Novembro e à tarde exercita na Cidadela.

Amanha à 6h30, as Pérolas cumprem o treino derradeiro no Pavilhão Principal da Cidadela e à noite, viajam para a Hungria. Na cidade de Székesfehévár, a 60 quilómetros de Budapeste, cinco a seis jogos de controlo, com equipas da primeira divisão húngara, vão marcar a preparação do combinado angolano até 1 de Dezembro.

No dia seguinte, o “sete” nacional segue para Barcelona. O mundial em Espanha é jogado de 1 a 19 de Dezembro e conta com a participação inédita de 32 países. Quatro cidades, Gronollores, Castelló, Llíria e Torrevieja, vão sediar o evento organizado pela Federação Internacional (IHF).

Angola ambiciona estar entre as 12 melhores selecções do campeonato e joga a fase preliminar inserida no Grupo A, ao lado da França, Montenegro e Eslovénia. Rússia, Sérvia, Camarões e Polónia completam o B, Noruega, Roménia, Cazaquistão e Irão (estreante) formam o C.

Holanda (campeã do mundo), Suécia, Porto Rico e Uzbequistão estão inseridos no D, Alemanha, Hungria, República Checa e Eslováquia integram o E, Dinamarca, Coreia do Sul, Tunísia e Congo completam o F.

Croácia, Japão, Brasil e Paraguai formam o G, Espanha (anfitriã), Áustria, Argentina e China estão inseridos no H. As três primeiras de cada grupo apuram-se para a fase seguinte da competição e as demais jogam a Taça Presidente.

Eis a constituição do combinado angolano: Marta Alberto, Eliane Paulo e Helena de Sousa (guarda-redes), Albertina Kassoma, Liliana Venâncio e Liliane Mário (pivôs), Helena Paulo, Marília Quizelete “Inglesa” e Vilma Nenganga (centrais), Juliana Machado e Natália Kamalandua (pontas direita), Mbongo Masseu (ponta esquerda), Wuta Dombaxi e Tcheza Pemba (laterais direita), Isabel Guialo “Belinha” e Stélvia Pascoal (laterais esquerda).

Filipe Cruz é coadjuvado por Edgar Neto e Adolfo Paulo (técnico de scouting). Marina Calister (fisioterapeuta) integra o grupo coordenado por Gilberto Pinto e chefiado por Óscar do Nascimento.

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